Blog de Reclamações

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fevereiro 04, 2005

Resumo político dos 2 últimos dias

4ª feira:
Santana almoçou com empresários norte-americanos e o Sócrates foi passear a rosa ao peito para a Madeira, jantando no Funchal.
O Portas organiza debates numa tenda móvel e tenciona andar pelo País de tenda. Neste dia (não sei onde) debateu-se para o ambiente, com o Nobre Guedes a ajudar.
O Jerónimo andou por Viana do castelo e matou saudades do tempo em que foi operário. Queixou-se por haver poucos debates.
O Louça andou na rua, de "porta a porta" em Viseu e lá foi dizendo que os outros partidos não têem coragem para fazer o mesmo.
5ª feira:
Em Coimbra, Nobre Guedes pede ao Povo para barrarem o Sócrates. Um apelo inconstitucional, dizem muitos.
O PS reage e vai dizendo que Nobre Guedes está de cabeça perdida.
Louçã acusa o Portas de andar a mandar cartas a antigos combatentes do Ultramar, porque não existe nenhuma novidade, acusa-o de fazer propaganda à custa do Estado.
O Santana diz que o Sócrates é outro Guterres.
O Jerónimo andou por Trás-os-Montes.

Bruxelas pede explicações a Portugal, por terem dúvidas nas contas públicas.
Que de públicas não têem quase nada...

Quanto ao debate entre o Sócrates e o Santana, os temas principais foram:
- vida pessoal
- impostos
- idosos, pobreza, reformas
- função pública
- trabalhar até quando?
- resíduos, co-inceneração
- referendos, como por exemplo, sobre o aborto
- programas de cada um.
O que mais me impressionou foi ouvir o Santana dizer que a cobrança do IVA, do IRC e do IRS só dão para pagar, apenas 1/3 da despesa pública!
Mas o que é que isso interessa?
Interessa apenas para eu ter consciência que, como a despesa pública vai aumentar (é lógico!), vão precisar de mais dinheiro.
E onde o vão buscar?
Por aí...
O Sócrates é tímido e o Santana é atrevido.
O Sócrates sabe falar mas escolhe as palavras, enquanto que para o Santana as palavras saiem com facilidade.
Acho que o Sócrates precisa de tempo para se adaptar a falar para quem ele não vê.
No discurso final o Sócrates não olhou para as câmaras, enquanto que o Santana falava directamente "cá para casa", salvo seja!
Não ponho o País nas mãos de nenhum deles, é mais seguro, pelo menos para a minha consciência, porque votar num era votar em qualquer coisa que não se sabe a dimensão (PS) e no outro seria votar numa dimensão alucinante (PSD).
Tudo o que disseram cronometrado ao segundo, para mim não tem muito valor. São conteúdos demasiado estudados e elaborados, que não me convencem de maneira nenhuma.
A preocupação de cada um deles passa pelo "beija-mão" nos Partidos, segue para os rendimentos pessoais e não acaba nas pessoas, definitivamente, já que eles no desemprego não ficam.
Nas eleições vai-se ver como é que as pessoas se deixam convencer (ou não) pelas posturas. Posturas diferentes, eles têem, pena que sejam simples fachadas em que cada um vê o que quer...
No Sócrates vejo um gajo jeitoso, calmo e com pica para dizer que é o PM.
No Santana vejo um gajo pintas, ansioso e com pica para falar à PM.
Nenhum deles é nada disto... eu sei, mas é a imagem que passam... que hei-de fazer?

Raise The Roof

2 reclamações

Às 11:42, Anonymous Anónimo vai reclamar...

Portugal no seu melhor...
adias

 
Às 14:44, Blogger mabeka vai reclamar...

Os debates não convencem e dão sono por tão previsiveis. Mas o que me deixou a "engargalhar" foi o Paulo Portas declarar-se como possivel 1º ministro. Lindo!

 

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